Institucional

  • 25/out/2016
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   CENTRO DE AGROECOLOGIA NO SEMIÁRIDO (CASA)

O Centro de Agroecologia no Semiárido, com atuação no semiárido baiano, designado pela sigla CASA, constituído em 03 de setembro de 2002, com sede e foro na cidade de Guanambi, estado da Bahia, podendo ter escritório em outras cidades do estado, é uma sociedade civil constituída pela união de pessoas para fins não econômicos, políticos e religiosos, com duração indeterminada. Está inscrito no CNPJ sob o nº 05.497.949/0001-62 e possui o Título de Utilidade Pública Municipal por meio da Lei 214 de 20 de novembro de 2007 e Título de Utilidade Pública Estadual através da Lei nº 11.037 de 30 de abril de 2008.

Histórico

O Centro de Agroecologia no Semiárido (CASA) surgiu como resposta a uma demanda de agricultores/as familiares ansiosos pela formação e assistência em agroecologia, bem como trabalhar com tecnologias de captação de água de chuva por meio da construção de cisternas para consumo humano, de produção e dessedentação animal. É preciso ressaltar que este trabalho foi iniciado em 1996 pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Caetité-BA, em parceria com Paróquias e Pastorais da Igreja Católica, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações Comunitárias e Instituições Públicas e Privadas, constituindo assim, uma política de Convivência com o Semiárido.

As primeiras tecnologias foram construídas com recursos oriundos da Cooperação Interacional Manus Unidas/Espanha, Congregação I. M. São Carlos Barromeo – Scalabrinianas e Cáritas Italiana, entre outros, geridos pela Comissão Pastoral da Terra. Buscando ampliar o número de tecnologias de captação de água de chuva, criou-se um fundo rotativo, constituído a partir de contribuições financeiras oriundas das famílias que recebiam as tecnologias. Esta ação solidária possibilitou não apenas a ampliação do número de tecnologias, mas também garantir melhor qualidade de vida às famílias e fortalecer a ideia da convivência com o Semiárido.

Enquanto Unidade Gestora Microrregional e Territorial o CASA executou tecnologias de captação água de chuva do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e do Programa uma Terra e duas Águas (P1+2) nos municípios de Guanambi, Ibiassucê, Lagoa Real, Malhada de Pedras, Cordeiros, Guajerú, Maetinga, Condeúba, Piripá, Rio do Antônio, Caculé, Boquira, Botuporã, Bom Jesus da Lapa, Caetité, Candiba, Caturama, Igaporã, Iuiu, Macaúbas, Matina, Oliveira dos Brejinhos, Palmas de Monte Alto, Paratinga, Pindaí, Riacho de Santana, Sebastião Laranjeiras, Sítio do Mato, Tanque Novo, Urandi, Jacarací, Licínio de Almeida, Mortugaba e Malhada.

Até o momento já beneficiou mais de 20.884 famílias camponesas com acompanhamento, formação e orientação nas áreas de agroecologia e tecnologias de captação de água de chuva para consumo humano, dessedentação animal (de pequeno porte) e produção agroecológica, tais como: cisternas de consumo (16 mil litros – primeira água), cisternas para produção agroecológica e dessedentação animal – enxurrada e calçadão (52 mil litros), barragem subterrânea (aproximadamente 2,5 m x por 50 a 80 m de comprimento), barreiro trincheira familiar (600 m³), barreiro trincheira comunitário (1600 m³), bomba d’água popular (BAP), tanque de pedra, limpeza de aguadas (300 m³), implementação de quintais produtivos, viveiros de mudas e casas de sementes.

Para executar os projetos o CASA celebrou Termos de Cooperação Técnica e Financeira e concorreu a Editais ou chamadas públicas. Os recursos, em sua maior parte, foram financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Também foram financiadores o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar (MESA), Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF) e Convênios e Termos de Contrato e Prestação de Serviço (TCPS), firmados com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES) – Estado da Bahia, com o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA); com o Instituto de Gestão das Águas e do Clima (INGÁ) – Estado da Bahia; com o Instituto Ambiental Brasil Sustentável – (IABS), através da Cooperação Espanhola; com a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN); com a Fundação Banco do Brasil, PETROBRAS e Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) – Estado da Bahia.

OBJETIVO

Contribuir para a construção de um semiárido justo e solidário, que proporcione a melhoria da condição de vida das famílias e comunidades que nele habitam, através de uma política de convivência harmoniosa com o ecossistema, potencializando os processos de inclusão social e fortalecimento da cidadania, por meio de ações integradas de convivência com o Semiárido, que levem em conta as dimensões de gênero, etnia, social, ética, política, cultural, educacional, econômica, ambiental, entre outras.

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